As espécies aqui apresentadas enfrentam ameaças várias:
Degradação e fragmentação do habitat devido a derrocadas, depósito de lixo e inertes, incêndios, pressão urbanística, atividade turística, práticas agrícolas, herbívoros e competição de plantas invasoras. O aumento do pedestrianismo representa um risco acrescido para algumas destas espécies, nomeadamente aquelas que ocorrem na Ponta de São Lourenço.
Muitas destas plantas estão classificadas como Vulneráveis ou Em Perigo, sendo protegidas pela Diretiva UE Habitats.
Para preservar estas espécies raras é necessário garantir a conservação do seu habitat natural, através da constituição de áreas protegidas, em especial no litoral sul da ilha da Madeira, onde a urbanização é mais intensa. Algumas comunidades destas plantas são abrangidas pela Rede Natura 2000.
A sua integração em jardins públicos e privados pode ajudar a contribuir para a sua preservação. Os viveiros do ICN reproduzem um conjunto de espécies autóctones, que estão disponíveis para venda ao público.
O Projeto da engenheira Maria João Dragovic (DRA) defende o valor ornamental destas plantas, pouco conhecidas e pouco valorizadas por grande parte da população madeirense.
A conservação de sementes através de Bancos de Sementes é outra forma de preservar estas espécies a longo prazo.